Não há
um método de prevenção específico
para os dermápteros, uma vez que são considerados
inócuos. Excetua-se, como explicitado anteriormente
no tópico de “Tesourinha no controle biológico”,
a espécie Forficula auricularia. Quando
esta se apresenta em grande número, pode danificar
as folhagens e gemas (estrutura vegetal que dá
origem a caules, folhas e flores) de feijão,
batata, beterraba, repolho, couve-flor, ervilha, dália,
figo, dentre outras culturas. Quando adultas, abrem
túneis em maçãs, ameixas e pêssegos
maduros, podendo também danificar árvores
ornamentais e arbustos. Desta forma, sob o ponto de
vista econômico, esta pode ser uma espécie
sobre a qual há a necessidade de prevenção.
Para prevenir seu aparecimento pode-se citar um único
cuidado básico: não manter o ambiente
propício para o seu desenvolvimento, isto é,
locais sombreados e úmidos, com disponibilidade
de recursos abundantes. Em domicílios, por
exemplo, manter o local limpo e arejado, sem o depósito
de entulhos e escombros.
Outra forma mais elaborada que pode ser utilizada
somente em culturas, é a utilização
de inseticidas com atuação indireta
sobre a população de tesourinhas, isto
é, em seu alimento. Um exemplo é a aplicação
na S. frugiperda em cultura de milho, que
possui efeitos tóxicos por tabela no desenvolvimento
dos indivíduos. Este é um método
destrutivo e o menos viável devido à
alta toxicidade se aplicados em ambiente domiciliar.