O mecanismo de
controle básico de baratas
consiste na manutenção higiênica
do ambiente, pois, é o acúmulo de resíduos
alimentares que determina o aparecimento do inseto.
Além da higienização freqüente,
aconselha-se também a vedação de
frestas e outros ambientes favoráveis ao estabelecimento
desses animais.
Nas infestações o manejo integrado é
o mecanismo de controle mais indicado. Além de economicamente
mais viável, já que requer menor investimento
com inseticidas, ele reduz também a concentração
de resíduos químicos no ambiente.
O manejo integrado consiste no emprego concomitante de
pesticidas, geralmente organofosforados, e produtos biológicos.
Esses inseticidas devem ser usados cuidadosamente para evitar
a contaminação do meio ambiente, principalmente
da água. Sendo assim, aconselha-se:
• Iscas, pó seco e inseticidas microencapsulados
podem ser aplicados em locais fechados;
• Inseticidas de pulverização líquida
devem ser administrados em áreas que sofrem limpezas
úmidas;
• Substâncias residuais devem ser aplicadas
apenas em áreas não irrigadas, pois assim
os produtos permanecem por
mais tempo no local e não precisam de
reaplicações freqüentes.
No controle biológico o mais comum é empregar
inimigos naturais, como aranhas, escorpiões, ácaros,
besouros, sapos e rãs, pequenos répteis, aves
e pequenos roedores. Esses animais alimentam-se das baratas
adultas ou de suas ninfas, porém para o ambiente
doméstico criar esses animais é inviável.
Atualmente, o fungo Beauveria brongniartii é alvo
de intensos estudos, uma vez que pode ser um método
viável e eficaz no controle biológico das
baratas.
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