Habitam áreas
rurais e urbanas, matas e cerrados, ocorrendo em todo
o Brasil. Possuem hábito diurno e alimentam-se
de insetos como cupins, formigas, lagartas, gafanhotos,
aranhas e mosquitos, entre eles o Aedes egypti,
transmissor da dengue. As casas são semelhantes
às das abelhas. Elas são divididas em
favos (células hexagonais), que servem como depósito
de uma substância feita a partir de larvas de
pequenos insetos. Esse mel tem aparência escura
e é produzido para consumo interno dos marimbondos.
Não é utilizado para consumo humano, pois
é muito forte e amargo. A rainha do grupo vive
no centro da construção.
Podem instalar-se
em locais abertos, presos a galhos, em casas ou qualquer
outro local protegido, devido ao desmatamento e à
proximidade do homem.
Vistos como inimigos devido a suas ferroadas doloridas,
os marimbondos têm também seu lado positivo.
Contudo quando a população desses animais
aumenta descontroladamente, faz-se necessário
o controle para que a convivência não
se torne perigosa. Essa influência positiva
sobre o meio ambiente levou os pesquisadores a desenvolver
estudos para aproveitar os marimbondos no controle
biológico de pragas. É importante distinguir
controle biológico (biocontrole) natural e
aplicado. O controle biológico natural é
a redução da população
de uma espécie por inimigos naturais, sem a
manipulação desses pelo homem. Em contraste,
o controle biológico aplicado é a redução
da população de uma espécie por
inimigos naturais quando o homem manipula tais populações
com a finalidade de controle da população.