As aranhas venenosas
não produzem teias geométricas, mas sim na forma
de flocos de algodão. O veneno produzido é uma
mistura de substâncias protéicas com atividades
enzimáticas e tem a função de facilitar
a alimentação, imobilizando ou matando a presa,
ou agir como meio de defesa, atuando de forma neurotóxica,
necrosante e/ou hemolítica.
Dentre os fatores responsáveis
pela ausência de perigo da maioria de espécies de aranha,
podem estar: a toxicidade e a quantidade do veneno produzido
serem superficiais para humanos, as dificuldades das quelíceras
em penetrar a pele, e até mesmo o hábitat destas
ser pouco freqüentado pelo homem.
As espécies que
podem causar envenenamento grave ao homem, segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS), pertencem às infra-ordens
Araneomorphae, cujos gêneros são: Latrodectus,
Loxosceles, e Phoneutria, e Mygalomorphae,
do gênero Atrax.
Após o acidente
aracnídico, o diagnóstico clínico se
baseia no relato da forma da picada e nos sintomas e sinais
determinados pelos diferentes tipos de veneno, o que pode
facilitar a identificação do agente agressor,
uma vez que o tratamento varia conforme o gênero de
aranha.