O Aedes aegypti
é um inseto urbano e a fêmea se alimenta
essencialmente de sangue humano. As fêmeas se
tornam infectadas quando se alimentam de sangue de um
hospedeiro humano infectado. É de fácil
identificação, pois é escuro, possui
faixas brancas e no torso apresenta um desenho em forma
de lira. As larvas de mosquitos são de fácil
identificação: sob um foco de luz, como
uma lanterna, é possível observá-las
se movendo rapidamente para se abrigar no fundo do recipiente.
Para uma confirmação da espécie,
como sendo Aedes aegypti (ou Aedes albopictus,
que freqüentam os mesmos criadouros), é
necessário fixa-las entre lâmina e lamínula
e verificar em uma lupa estereoscópica ou microscópio
no aumento de 30 a 50 vezes.
A dengue
é considerada uma doença tropical, pois o
vetor se desenvolve mais eficientemente em regiões
com alta pluviosidade, altas temperaturas e umidade. Estes
fatores definem o nicho do mosquito fazendo com que este
seja encontrado tipicamente na faixa tropical do planeta.
Seu nome científico é homenagem à sua
região de origem, cuja tradução significa
“Indesejável do Egito”.
Por ser tipicamente
tropical, o Aedes aegypti é extremamente
sensível às condições meteorológicas
e às variações sazonais, o que afeta
sua distribuição e abundância durante
as estações chuvosas e quentes do ano.
As mudanças
climáticas derivadas do aquecimento global têm
causado preocupação por se entender que podem
aumentar as condições de reprodução
do mosquito em áreas que não apresentavam
estas condições anteriormente, como regiões
temperadas. No entanto, no mundo todo a dengue tem causado
epidemias maiores ou menores, principalmente em função
dos cuidados que a sociedade e as autoridades têm
com a saúde pública do que pelas condições
climáticas.