Algumas spp de mosquitos
são vetores de diversas doenças de importância
médica ao homem, tais como:
Maleita ou malária:
um plasmódio que é transmitido por algumas espécies
de Anopheles. A maioria desses insetos possui hábito
noturno, ou seja, as fêmeas vão em busca do sangue
nesse período, durante o dia ficam abrigados protegendo-se
do excesso de luz e vento.
Algumas
espécies de anofelinos são vetores de uma das
mais temidas doenças, a Malária, esta é
uma doença infecciosa, causada por um protozoário
(o Plasmodium) e é transmitida de uma pessoa para outra,
através da picada de um mosquito do gênero Anopheles,
ou por transfusão de sangue infectado com plasmódios.
Não existe vacina para a malária, e o ser humano
pode contrair diversas vezes a doença.
O anofelino mais importante
no Brasil é o Anopheles darlingi, por ser
aqui o principal vetor da malária, isso se deve a sua
grande domesticidade e preferência pelo sangue humano.
Em regiões onde o Anopheles darlingi inexiste
ou é raro, a transmissão da malária pode
acontecer através do Anopheles aquasalis ou
o Anopheles albitarsis.
Dengue
Causada por um vírus
e transmitida por Aedes aegypti e por outras espécies
de Aedes. Seu nome se deve ao fato de ter sido originalmente
descrito do Egito, foi “distribuído” pelo
homem através de embarcações, trens entre
outras formas. No Brasil está sempre próximo
ao domicílio humano, raramente em ambientes silvestres.
Sua importância se dá ao fato de ser transmissor
da Febre Amarela e Dengue. Para se procriar procura recipientes
artificiais que se enchem de água de chuvas quando
abandonados a céu aberto, esses recipientes podem ser
caixas d’água, pneus, latas, vasos, piscinas e aquários
abandonados etc., sendo que procuram por água limpa.
Ovos desse mosquito quando colocado sob as paredes de recipientes
podem resistir sem água por muitos meses, portanto
quando cheios novamente pela água da chuva, por exemplo,
tem-se um novo ciclo se formando.
Cada fêmea de
Aedes aegypti produz de 70 a 150 ovos. Seu ciclo
evolutivo dura de 11 a 18 dias, e o adulto chega a viver 154
dias. Em um mês a fêmea pode se alimentar 12 vezes
(repastos sangüíneos), picando várias pessoas,
isso é importante, pois quanto mais vezes e mais pessoas
a fêmea picar, maior a chance de poder transmitir doenças.