A revoada começa a ocorrer após cerca
de três anos (38 meses) da fundação
da colônia, quando o sauveiro passa a ser considerado
adulto, sendo depois repetida todos os anos. Depois
desse período, o sauveiro libera, anualmente,
grande número de formigas sexuadas e aladas (içás
e bitus) para nova revoada. Elas podem ser uma ou dividida
em duas ou três, que são realizadas em
ocasiões diferentes. Após o vôo
nupcial e o cruzamento, as içás que sobrevivem
iniciam novos sauveiros. A revoada ocorre entre os meses
de setembro a novembro, sendo composta da pré-revoada
e a revoada propriamente dita.
Na pré-revoada pode-se notar um aspecto diferente
nos olheiros, se apresentam perfeitamente limpos,
abertos e com contornos bem definidos, contrastando
com o observado frequentemente, que apresenta seu
entorno repleto de terra solta. Isso pode ser percebido
entre uma a cinco semanas antes da saída dos
alados. Além disso, cerca de meia hora antes
da revoada, as formigas ficam agitadas, os soldados
e as operárias saem para a superfície
do sauveiro. Os soldados ficam muito agressivos, prontos
para atacar. Após grande número de soldados
e operárias saírem para superfície,
os indivíduos alados começam a sair.
Logo após saírem do saúveiro,
os bitus e içás ficam um tempo quase
imóveis na superfície e depois começam
a ensaiar o vôo vibrando as asas. Quando uma
fêmea levanta vôo, vários machos
a seguem. Várias fêmeas vão levantando
vôo, até que a revoada torna-se geral.
Cada iça é fecundada por vários
machos. Em São Paulo e parte dos estados vizinhos,
a revoada realiza-se nos meses de setembro a novembro.
Nas formigas em geral, os ovos fecundados originam
fêmeas (operárias ou iça), enquanto
ovos não fecundados originam os machos alados.
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