A dengue
foi inicialmente identificada como um vírus causador
de febre em 1790 na Filadélfia, Estados Unidos,
e depois se expandiu para as Américas até
que a Organização Pan Americana de Saúde
(PAHO) lançou a campanha para erradicação
do Aedes aegypti para combater a febre amarela,
doença que este também é vetor,
nas décadas de 1950 e 1960. Esta campanha chegou
perto de eliminar o mosquito do continente americano.
Durante os anos 90,
as campanhas para o controle do mosquito deixaram de ser
focados em extermínio com inseticidas em larga escala
e passaram a ser programas comunitários, principalmente
por causa da descentralização dos serviços
de saúde e a falta de técnicos para trabalhar
no programa.
A primeira grande
epidemia de dengue hemorrágica nas
Américas ocorreu em Cuba em 1981 e foi causada pelo
sorotipo DEN2.
Atualmente, a porcentagem
de infectados pela dengue no Sudeste da
Ásia vem diminuindo, parte devido ao crescimento
de sua economia em muitos países da região
e também às melhorias nas moradias e nas campanhas
de controle, que diminuíram a população
do vetor.
Nas Américas,
continua presente desde os Estados Unidos até o Uruguai,
com exceção de Canadá e Chile, devido
ao clima frio e altitude.
O mosquito Aedes
aegypti foi considerado erradicado do Brasil nas décadas
de 50 e 70. Este resultado não foi obtido nos outros
países da América e, por este motivo, o Brasil
permaneceu sob risco de reinfestação.